Depois do nascimento da filhota,
nossa vida social se resume a nada vezes nada. No máximo, damos uma passada num
restaurante ou numa lanchonete, para comer, enquanto Letícia explora um
canudinho (sim, meus amigos, uma das paixões dela, junto com controles remotos
de todo tipo, são canudinhos quadriculadinhos e compridinhos. Para competir com
os canudos no quesito “distrações para bebês fofos”, o canudinho só perde para
a Galinha Pintadinha, esta sim, imbatível.).
Bem, considerando nossos agitos sociais, vocês imaginam
o quanto fiquei satisfeita e feliz e me sentindo uma pessoa muito bem
relacionada, quando um colega do novo trabalho nos chamou para jantar, depois
de uma longa conversa que tivemos, a partir de uma pergunta básica que fiz a
ele: “Fulano, moro em Águas Claras porque não tenho condições de morar no
Plano, então morro de curiosidade de saber por que você, que certamente poderia
morar onde quisesse, não percorre a Estrada Real rumo ao pote de ouro
denominado apartamento-localizado-numa-das-asas?”.
Pena que não gravei a conversa.
Nossa, ele falou coisas MUITO interessantes, com as quais concordo e que,
aliás, até têm sido pauta desse blog por muito tempo, a saber:
·
para quem não trabalha em horário de pico de
trânsito ou tem flexibilidade nos horários, ir e vir de Águas não é assim um
problema terrível;
·
a cidade dispõe de serviços muito bons, o que
possibilita independência do Plano (só dependemos para trabalhar);
·
não dá para comparar o tipo de apartamento que
você compra nas Asas com o que compra em Águas Claras. Com o preço de um 3
quartos na maquete, você compra algo muito mais espaçoso, de frente para o Parque, ou seja, você t em um espaço
interno que é quaquilhões de vezes superior, além de uma área de lazer
impossível de encontrar em paragens mais valorizadas.
Nossa, fugi TANTO do assunto que
terei que nem deu pra contar efetivamente o que queria contar: a nossa noite de
polpettone, massa, vinho, risadas, varanda e novos amigos.
A vida pode ser boa
@emaguasclaras.
Acredite.
P.S.: detalhe é que saímos lá
pela meia-noite e meia, Paixão e eu, acabadões, nos sentindo uns baladeiros, e,
no dia seguinte, vimos foto do outro casal convidado (éramos seis pessoas), dando
tudo de si em outra festa, que durou até o dia amanhecer. Ah, a juventude...